Compromisso com o meio ambiente

Muito além de um modismo, a consciência ambiental é uma questão de sobrevivência para a humanidade. Durante séculos, o progresso foi a palavra de ordem. Os recursos naturais da Terra foram explorados ao máximo, até a sua exaustão.

Como era de se esperar, esse modelo econômico se tornou insustentável. Os problemas ambientais começaram a surgir por todos os lados e, agora, está em nossas mãos garantir o futuro das próximas gerações.

Grande consumidora de matérias-primas e responsável por uma parcela significativa da poluição, a indústria da mobilidade está se reinventando. Hoje, seja na produção de um avião ou um scooter, todos buscam o menor impacto ambiental.

As oficinas devem ficar muito atentas a essa nova realidade. Em pouco tempo, a gestão ambiental será um dos pontos decisivos para o sucesso. Os clientes estão cada vez mais conscientes e não querem usar produtos ou serviços de empresas poluidoras.

Para começar essa mudança, o mais importante é ter boa vontade e criatividade. Não pense que a gestão ambiental é apenas um assunto para grandes empresas e que exige investimentos milionários. Com bem pouco, cada um de nós pode fazer muito para ajudar o planeta.

O exemplo de Gravataí

Nossas ações no passado e no presente têm um impacto decisivo no nosso futuro e no nosso planeta. É preciso produzir, consumir e descartar de uma forma sustentável. No Brasil, a Dana foi uma das primeiras indústrias de autopeças a investir num modelo de produção sustentável.

Há mais de 40 anos, em 1976, o grupo começou a construir um complexo industrial em forma de parque, na cidade gaúcha de Gravataí. Tinha várias iniciativas pioneiras de respeito e preservação ambiental, desde o reaproveitamento de resíduos até a recuperação da vegetação.

Integrado à natureza e com um sistema pioneiro de tratamento de efluentes, é certificado pela norma ambiental ISO 14001 desde 1999. Desde então, a empresa recebeu diversos prêmios pelos projetos criados em Gravataí, desde o reuso da água até as iniciativas inéditas de reciclagem.

Além das ações dentro das fábricas, a Dana também apoia vários programas de educação ambiental nas cidades onde está presente e o compromisso com as próximas gerações se estende a cada produto fabricado em todo o mundo.

Nenhum item é feito com matérias-primas poluentes ou perigosas e a Dana está sempre desenvolvendo peças mais leves, duráveis e sem manutenção, inclusive para as novas gerações de veículos elétricos e a hidrogênio.

Para alcançar essa meta, é preciso pensar em cada detalhe desde o início, quando uma nova peça ainda é apenas um desenho na tela do computador. São analisados todos os materiais, a mineração, as fontes de energia, o consumo de água, os resíduos e a qualidade do trabalho nas fábricas.

O componente ainda precisa ser leve, durável, fácil de consertar e contribuir para a redução do consumo e poluição dos veículos. Quando atingir o final da vida útil, deve garantir uma reciclagem simples com o total reaproveitamento das suas partes.

Por isso, na hora de comprar uma peça, escolha bem. Dentro de cada caixa, pode estar um pequeno gesto para criarmos um mundo melhor.

Gestão Ambiental

Cada vez mais, os empresários da reparação automotiva precisam estar bem informados sobre as questões que envolvem a gestão ambiental. Não é apenas uma forma de evitar prejuízos com multas e processos. Se bem aplicada, é uma ótima ferramenta para fortalecer a imagem da empresa.

Os consumidores estão muito atentos aos problemas do planeta e um grande número deles começa a dar preferência para as empresas que trabalham de uma forma sustentável. Fazer essa transição numa oficina não é tão complicado e pode começar com ações bem simples.

Procure estudar a legislação ambiental, economize e reaproveite a água, tente ampliar a entrada de luz natural, poupe combustíveis e solventes, dê destino correto aos resíduos, não troque peças sem necessidade e divulgue suas ações entre os colaboradores e clientes.

Para estruturar a gestão ambiental da empresa, um caminho bem simples é ter em mente três princípios fundamentais:

  • Redução: Pense bem antes de comprar, para não adquirir produtos que não serão utilizados. Também procure reduzir o consumo de materiais de uso frequente.
  • Reutilização: Fique atento à quantidade de resíduos e efluentes descartados. Um mesmo objeto pode ter vários usos diferentes antes de ser jogado no lixo.
  • Reciclagem: Faça parcerias com grupos especializados e procure reciclar ao máximo tudo o que sobra na oficina: peças, lubrificantes, solventes, papéis, etc.
  • Para conhecer mais sobre a Gestão Ambiental, confira o vídeo da nossa série “Quer Saber?”. Ao final da página, deixamos alguns conteúdos do Canal Dana sobre como trabalhar melhor e alinhado com o meio ambiente.

As oficinas sustentáveis

Para operar com o menor impacto possível, uma oficina ou um comércio de autopeças deve se preocupar, em primeiro lugar, com o descarte correto de tudo o que não será mais usado ou foi substituído durante as manutenções.

Comece pelas embalagens, que devem ser separadas e descartadas de acordo com o tipo de material. Tenha muita atenção com as contaminações e sujeiras. Se uma caixa de papel estiver suja de óleo, por exemplo, não poderá ser reciclada normalmente.

Óleos e graxas devem ser separados, guardados em recipientes adequados e depois entregues para empresas especializadas. Componentes de borracha, como coifas, buchas e mancais, têm um destino próprio, não podem ser misturados com os plásticos.

As peças de metal devem ser recicladas como sucata ou até remanufaturadas, quando possível. Também faça o descarte correto dos filtros, baterias, pneus e outros itens que contam com o processo de “logística reversa”, onde o reaproveitamento é feito pelos próprios fabricantes.

Ao final, o que não puder ser mais usado, deve ser separado e descartado sempre de uma forma responsável.

Faça a sua parte e juntos contribuímos para um futuro sustentável.

Os vários tipos de resíduos

Além de separar os resíduos e dar o destino correto, os profissionais da reposição automotiva também precisam ficar atentos à origem destes resíduos, principalmente nas oficinas.

A lavagem de peças é um exemplo. Toda empresa responsável precisa ter uma caixa de decantação especial que separa a água do lodo (sujeira e óleo). Depois, a cada seis meses, é preciso limpar essa caixa. Existem empresas especializadas que recolhem esse resíduo e dão o destino correto.

Além desse cuidado, fique atento aos outros poluidores:

  • Resíduos sólidos: representam a grande maioria, desde embalagens, jornais e estopas até as peças usadas. Quase tudo pode ser reciclado.
  • Emissões gasosas: tente reduzir o tempo de funcionamento dos veículos e evite os derramamentos de combustíveis ou solventes no chão ou sobre partes quentes.
  • Ruídos: além de causar impactos ambientais, também pode gerar problemas com a vizinhança. Controle os horários e os ruídos da oficina.
  • Efluentes líquidos: estão entre os mais poluentes. Tenha cuidado redobrado com o descarte de óleos, combustíveis, solventes e outros produtos químicos fortes.

Óleos Lubrificantes: tanto os óleos como as embalagens são recicláveis, mas o descarte deve seguir os procedimentos definidos em lei (resolução CONAMA 362/05), que estabelece que óleos e embalagens devem ser encaminhados para um posto de coleta autorizado. Se decartados no solo ou em curso d´água geram graves danos ambientais.

 

Com essas primeiras ações, você poderá gastar menos, gerar novas receitas, se diferenciar da concorrência e ainda ampliar o movimento. O respeito ao meio ambiente também é um ótimo caminho para o sucesso!

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